Todos sabem que cabe à paternidade uma parcela de responsabilidade em proteger, cuidar, educar e preparar seus filhos com boa dose de habilidades sociais para que no futuro encontrem um ingresso na sociedade com certa garantia de sucesso. Quanto mais dedicação, maiores e melhores serão os resultados no que diz respeito às condições de bem estar físico, emocional e social dos novos cidadãos que estão se formando.
O processo relacional de pai e filhos é ímpar na vida gerando crescimento e amadurecimento numa via de duas mãos em que pai aprende com filho e filho aprende com pai.
Para muitos o pai assume uma imagem de herói, mas na realidade, isso só acontece se esse herói faz companhia, promove amizade, segurança e afeto. E aí esse filho quando adulto será o herói do seu pai dando-lhe não só orgulho, mas companhia, amizade, segurança e afeto.
Ainda pode-se dizer que os filhos homens aprendem a ser pai através de toda uma geração: bisavô, avô e pai. Qual o neto que não adora ouvir histórias que os avôs têm para contar? E aí lá vai uma idéia para as famílias: Os homens promoverem alguns encontros da “turma do bolinha” durante o ano em que os convidados são os avôs, os pais e os netos de ambos os lados da família com preparação de fotos e vídeos. Parece machista? Mas não é. As mães promovem essas reuniões muito mais vezes de forma natural e informal. São encontros que entre risos e lágrimas, muitas revelações acontecem.
A criatura humana precisa das duas imagens para gravar no seu coração e sentir-se mais saudável, a feminina e a masculina e aí vale avó, avô, mãe e pai.
E sempre é bom comemorar: HOJE É DIA DOS PAIS.
Aproveito para agradecer a homenagem que o Santuário São Judas Tadeu fez em comemoração a vinte e cinco anos do voluntariado da psicologia.